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Por que janeiro de 2019 está menos chuvoso no MS?

A falta de chuvas generalizadas em Mato Grosso do Sul é em decorrência de um sistema de circulação de ventos atuando nos médios níveis da atmosfera, que impede o desenvolvimento de nuvens de chuva em parte do Centro-Oeste e Sudeste pyafusso | sexta, 11 de janeiro de 2019 - 10h40
Mesmo com o sistema de bloqueio atmosférico atuando, pancadas de chuvas ainda são verificadas no Estado em decorrência do calor e umidade que conseguem romper o bloqueio e formar nuvens convectivas localizadas Mesmo com o sistema de bloqueio atmosférico atuando, pancadas de chuvas ainda são verificadas no Estado em decorrência do calor e umidade que conseguem romper o bloqueio e formar nuvens convectivas localizadas - Foto: Divulgação/Ilustração

A influência da Zonas de Convergência do Atlântico do Sul (ZCAS), o alinhamento das instabilidades provocadas pelas passagens de frentes frias, o transporte de umidade vindo da Amazônia em direção à região sul do Brasil através do Jatos de Baixos Níveis e juntamente com as condições de forte instabilidade termodinâmica, fazem com que janeiro seja um dos meses mais chuvosos em Mato Grosso do Sul. Porém, o início de janeiro de 2019 está bem diferente em relação ao mesmo período do ano passado.

Conforme dados do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), os municípios de Bela Vista, Coxim, Itaquiraí, Juti e Ponta Porã já apresentavam acumulados acima de 60% do esperado, enquanto Dourados já se encontrava 38,5% acima da média na primeira dezena de janeiro de 2018. Neste ano, apenas Dourados e Ponta Porã estão com acumulado de chuva acima de 60%.

A falta de chuvas generalizadas em Mato Grosso do Sul é em decorrência de um sistema de circulação de ventos atuando nos médios níveis da atmosfera, que impede o desenvolvimento de nuvens de chuva em parte do Centro-Oeste e Sudeste. Mesmo com o sistema de bloqueio atmosférico atuando, pancadas de chuvas ainda são verificadas no Estado em decorrência do calor e umidade que conseguem romper o bloqueio e formar nuvens convectivas localizadas.

Segue anexo a tabela do comparativo de chuva no mês de janeiro no período de 1 a 9 para os anos de 2018 e 2019.

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