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POLÍTICA

Baleia e Lira sinalizam apoio a ajuda emergencial, mas ponderam lado fiscal

As defesas foram feitas em artigos de opinião na Folha de S.Paulo Agência Estado | domingo, 17 de janeiro de 2021 - 10h15
Principais candidatos à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) Principais candidatos à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP) - ( Foto: Reorodução/Agência Câmara )

Os dois principais candidatos à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP), sinalizaram o apoio ao debate em torno da ajuda emergencial do governo na esteira da covid-19, embora ambos tenham reforçado a necessidade de compromisso com as contas públicas. As defesas foram feitas em artigos de opinião na Folha de S.Paulo.

"Muitas incertezas ameaçam o futuro imediato dos brasileiros: a pandemia; a premente necessidades de vacinarmos a população; os terríveis efeitos da crise; a urgência de assegurarmos uma rede de proteção social; e a necessidade inadiável de conciliar um diálogo com a sociedade e o mercado sobre tudo o que precisa ser feito para a economia não entrar em colapso, para as finanças públicas não saírem do controle e para o povo não ser penalizado", escreveu Lira, candidato do governo Jair Bolsonaro.

O deputado alagoano disse ainda que, diante das dúvidas que o futuro do País se coloca, são necessárias respostas "claras". Para ele, a gestão de Baleia será continuidade da de Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcada pelo que chamou de "interrogação". "Acordou com raiva do governo? Põe para votar um projeto bomba e derruba as bolsas e cria pânico na política e no mercado. Ficou com raiva de um tuíte? Segura por meses uma ou várias reformas fundamentais para o País", atacou Lira, em referência a Maia.

Baleia, por sua vez, afirmou que Lira se associou a políticos que "passaram os últimos meses em campanha aberta contra a vacinação, semeando o ódio, estimulando uma ruptura social e defendendo pautas que não são prioridade". Ainda assim, acenou com o diálogo com o governo. Segundo o emedebista, a conversa com a gestão federal pode fluir "sem perturbações, mesmo quando há divergências" e que sua eventual gestão será marcada pelo "equilíbrio" com as demandas do Executivo, do Parlamento e da sociedade.

"Muitos brasileiros sobreviveram em 2020 graças ao auxilio emergencial. Chagaram em 2021 na porta do abandono. Foi a Câmara quem trouxe o amparo. Não pode faltar agora. É preciso encontrar recursos para atendê-los e, ao mesmo tempo, recuperar rigor fiscal e previsibilidade da economia. A PEC emergencial também é prioritária", escreveu o deputado emedebista, reforçando também apoio à PEC 45 (reforma tributária), da qual ele é autor.

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