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SAÚDE

Ginecologista alerta sobre quais os fatores de risco de parto prematuro

Rosana Siqueira | sexta, 4 de dezembro de 2020 - 14h11

No dia 17 do mês passado foi comemorado mundialmente o "Dia Mundial da Prematuridade". A data faz parte de uma conscientização da Organização Mundial da Saúde (OMS) que considera o parto prematuro aquele que ocorre antes de 37 semanas de gravidez. A idade gestacional, fatores de risco, mortalidade infantil e desenvolvimento do bebê são preocupações constantes na rotina daqueles que estão a espera da chegada do filho. Para reforçar a data, a campanha "Novembro Roxo" foi criada para destacar os riscos da prematuridade, e alertar sobre questões que envolvem o crescente número de casos. Para falar sobre o assunto o médico João Carlos Fantini, da Hapvida, esteve nesta sexta-feira (4) participando do programa Giro Estadual de Notícias, do Grupo Feitosa de Comunicação.

Uma das questões dos fatores de risco da mortalidade do bebê nascer prematuro é o não acompanhamento do pré-natal. “Na pandemia algumas pacientes tiveram tem medo de ir as consultas e isso pode gerar aumento de partos prematuros. No entanto o volume de partos prematuros veio caindo diante do avanço da tecnologia da medicina. É claro que os índices ainda estão muito aquém do que se espera, mas já foram piores. Isso mostra que estamos no caminho, já que mesmo  a pandemia não houve crescimento no  número de partos prematuros”, destacou o obstetra.

Ele lembra que existem dois tipos de prematuridade de bebês: o tardio, que ocorre entre a 34ª e 36ª semana e prematuro precoce extremo abaixo de 28 semanas. “No precoce o bebê terá mais complicação. Na maioria, ou 70% dos casos de prematuros são após 34 semanas. Isso mostra melhora para a criança que ela tem uma chance maior de ter menos problemas”, explicou.  

Fantini lembra que entre os principais fatores de risco para o nascimento de prematuros estão as comorbidades como hipertensão, que provoca a eclampsia ou pré-eclampsia, a diabetes, ser fumante ter excesso de atividades físicas, ente outros. “Duas causas podem indicar o parto prematuro: uma é a pré-eclampsia, que aponta que que o bebê não está bem ou a  mãe tem risco ou o espontâneo gerado por infecção ou quando estoura a bolsa antes do prazo. A maioria dos partos prematuras são indicados. O parto espontâneo é minoria dos casos,mas os fatores de riscos são pressão alta, diabetes, fumantes, a mãe ter falta de saneamento básico. A falta de estrutura eleva o risco de infecções alimentares, assim como a atividade física excessiva pode ser fator de risco”, acrescentou o médico.

Outro ponto salientado pelo ginecologista são mas mães que já tiveram parto prematuro antes. “Elas devem ser acompanhadas pois pode ocorrer novamente. Estas mulheres necessitam de acompanhamento especializado a fim de tentar prevenir casos”, finalizou.

A entrevista completa você confere no player.

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