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POLÍTICA

“Governo tem que olhar para todos do País, não adianta vir com bravata”, diz deputado Vander Loubet

Rosana Siqueira | terça, 22 de setembro de 2020 - 10h30

A postura do Brasil no mundo desde as políticas públicas, no combate à covid e agora nas tratativas de temas como as queimadas e desmatamento estão repercutindo negativamente na imagem do País lá fora. A opinião é do deputado federal Vander Loubet (PT) que esteve hoje (22) participando do programa Giro Estadual de Notícias do Grupo Feitosa de Comunicação. "O Governo tem que olhar pra dentro do País, não adianta vir com bravata", admitiu o parlamentar.

Vander Loubet criticou a postura do atual Governo com relação a economia e políticas públicas. "Quando em todo mundo o  mercado interno absorve a produção. O Governo atual exporta sem controle. Agora é o momento de todo mundo deve investir e segurar a vida acima de tudo. O governo está também fazendo ajuste fiscal e não é o momento", acrescentou.

O deputado federal ainda  destacou que acha o momento inadequado para se fazer Reforma Administrativa. "Estamos no meio de uma pandemia que cria mais instabilidade. Vejo isso de forma perigosa no País e ao mesmo tempo a cesta básica vem aumentando. Então temos que tomar cuidado. O Governo tem que olhar pra dentro do País, não adianta vir com bravata. Nosso Governo está com uma imagem ruim diante das queimadas no Pantanal, na Amazônia. O mundo todo olhando e isso é um apelo grande", enfatizou.

Outro ponto citado pelo deputado federal foi a presença importante da oposição em aprovar o auxílio de R$ 600. "Inicialmente o Governo queria dar R$ 200 ai impusemos para R$ 600. O que foi uma decisão vitoriosa ajudando as famílias a superar a crise ", afirmou.

"Sou praticante de política municipalista saúde educação papel do parlamentar maior parte 13 anos deputado da situação conheço como funciona tenho habilidade grande. Tenho viabilizado investimentos para municípios isto me credencia como político municipalista um dos 8 representantes de MS em Brasília.

Inflação - Com relação a volta da inflação o deputado foi categórico em afirmar que  é preciso valorizar  a produção nacional, manter abastecimento do mercado interno e apoiar a agricultura familiar. "O que se percebe é que em 2008 já estávamos em hiperinflação, cesta básica, tínhamos o dólar a quase R$ 4 e risco Brasil lá em cima. Lula foi um grande estadista. Manteve a macroeconomia, colocou no Banco Central o Meirelles que era especialista de mercado e colocou na Fazenda uma pessoa que foi avalista do Governo dele, o Palocci . Manteve a macroeconomia  e criou condições  de ajuda aos mais pobres em projetos como Bolsa Família de distribuição de renda, recursos para os pequenos municipais", admitiu.

O deputado federal lembrou ainda que foi durante o Governo Lula que houve estabilidade na economia, aumento do salário mínimo que chegou a 186 dólares na época. "Isso melhorou a distribuição de renda na base da pirâmide. Elevamos as condições de vida de 30 milhões de brasileiros que passaram das classes D e E e puderam comprar casa própria , moto e carro. Além disso geramos mais de 12 milhões de empregos na crise de 2008", salientou.

A entrevista completa você confere no player.

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