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CONSCIENTIZAÇÃO

Na Semana para Doação de Medula Óssea, paciente relata a importância de ser um doador

Hanelise Brito | quarta, 16 de dezembro de 2020 - 11h55

Estamos na Semana Nacional de Mobilização para Doação de Medula Óssea, que tem o objetivo é incentivar a população a ser doadora e assim salvar vidas. Em Mato Grosso do Sul, além de levar sangue a pacientes hospitalizados em todo o Estado, o Hemosul também salva vidas através da coleta de medula óssea, para transplante de pacientes com as mais diversas patologias. Ao todo, são mais de 80 patologias que podem se beneficiar do transplante.

Diagnosticado com leucemia em 2015, o jornalista Alcindo Rocha foi um dos beneficiados pelo transplante de medula óssea. Ele esteve nesta quarta-feira (16) participando de entrevista no Programa Giro Estadual de Notícias e contou como descobriu a doença.

“Comecei a sentir os sintomas em novembro de 2014, mas nem passava pela minha cabeça que podia ser leucemia. Os sintomas continuaram se agravando. Em janeiro de 2015 eu arrumei um emprego novo e com 15 dias do meu novo emprego eu tive que ser internado. Logo depois fui diagnosticado com leucemia, foi quando eu comecei o tratamento imediatamente, foi um choque”, contou.

Como todo paciente, durante o tratamento, o jornalista precisou de doações de sangue e plaquetas e contou com a ajuda dos irmãos. “No meu caso, como eu tinha dois irmãos compatíveis, eu não precisei do banco de doadores. Mas quando o paciente não tem um familiar compatível, a luta é ainda maior. Muitos pacientes não conseguem encontrar doador compatível e acaba não sobrevivendo a doença”, comentou.

Durante a entrevista, ele ainda ressaltou a importância de divulgar informações sobre a doação de medula óssea. “É importante divulgar informações para que as pessoas possam procurar os hemocentros da cidade delas e doar com frequência, sempre tem alguém precisando nos hospitais”, disse.

“Muitas pessoas não têm muito conhecimento sobre e isso causa um pouco de medo. Elas pensam que é um processo invasivo, que é uma cirurgia, mas é um procedimento muito simples. O risco pra quem vai doar a medula é ínfimo e pra quem recebe é questão de vida ou morte”, ressaltou.

Sobre as mudanças que ocorreu em sua vida após o diagnóstico da Leucemia, Rocha afirma que se sensibilizou mais com a causa, assim como a sua família.

“A principal coisa é que isso sensibilizou mais a minha família e a mim, e geralmente é o que acontece com a maioria das famílias. O ideal seria que nós   não esperássemos isso acontecer, e nos cadastrássemos como doadores mesmo não tendo um caso na família”, finalizou. 

“Quem tiver interesse de se cadastrar como doador, pode procurar o hemocentro da cidade. Eles vão coletar um pouco do seu sangue pra saber a compatibilidade com algum eventual paciente que precisar em qualquer momento”, enfatizou.

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